Suas finanças pessoais estão uma bagunça? Precisa de um ajuda para sair do vermelho e ter um orçamento dos sonhos?
Leia este artigo e mude a sua situação financeira!
Mais um ano chegando ao fim, e sempre rola aquela promessa de ano novo vida nova, não é mesmo? Certamente, um grande aspecto destas sonhadas mudanças, são as mudanças financeiras.
Quem não sonha em terminar o ano sem dívidas? E quem sabe com uma reserva? Mas, não existe vida econômica estabilizada sem uma organização financeira.
Por este motivo, preparei 8 dicas que irão te ajudar na organização das finanças pessoais e deixar a sua vida financeira tranquila, tranquila…
Vamos ver?
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Dica 1: Entenda o que são finanças pessoais
Em primeiro lugar, você deve entender esta parte da sua vida.
Isto é algo fundamental, afinal, o dinheiro faz parte de 100% da nossa jornada. Infelizmente não fazemos absolutamente nada sem ele.
Sem dúvida, entender de finanças pessoais, irá lhe tirar de um ciclo vicioso, onde “ter” é o mais importante, independente da circunstância que o leve a aquisição.
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Aprender sobre as suas finanças, irá elevar o seu grau de maturidade e consciência em relação ao gasto e reais necessidades, dando um passo além da velha frase “preciso parar de gastar”.
Entender o processo do seu orçamento compreende em:
– Saber as suas necessidades básicas (moradia, água, luz, alimentação).
– Entender o seu estilo de vida, o que é necessidade e o que é supérfluo, o que é total desperdício de orçamento e como você pode poupar, mesmo ganhando pouco.
Assim sendo, finanças pessoais são basicamente:
- O seu custo de vida (moradia, água, luz,gás…)
- Gastos com lazer (cinema, alimentação fora de casa…)
- O seu gasto com emergências (remédios, mecânicos, obras…)
Compreenda que em cada item acima, existem diversos fatores que te fazem gastar dinheiro e isto é a sua finança pessoal.
Assim como em empresas se estes quesitos não forem bem estruturados, não haverá sucesso!
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Dica 2: Descubra quais são os seus gastos mensais
Em segundo lugar, para organizar as suas finanças você deve saber exatamente o quanto gasta por mês.
Se acaso não está sobrando dinheiro, e pior ainda está faltando, existe algo bem errado por ai.
Antes de tudo, pegue todas as suas contas de água, luz, gás, telefone, internet, celulares, faturas e analise de forma detalhada os valores, anotando absolutamente tudo.
Veja o que são os gastos fixos e o que varia entre os meses. Analise as parcelas e também as compras à vista.
Depois de ter tudo anotado, divida os gastos em 2 partes:
- Fixos
- Variáveis
Os gastos fixos serão os que você não tem como fugir, por exemplo: aluguel, água, luz, gás…
Você vai colocar de acordo com a sua realidade o que é indispensável para sobreviver.
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Atenção! Não vale colocar gastos com roupas ou passeios, estes são gastos variáveis.
Certamente nos gastos variáveis vão estar os seus problemas!
Neste grupo vão ficar: os passeios, “os presentes” que você se dá, parcelas do cartão, compras impulsivas e todo o resto.
Com esta divisão você vai saber exatamente qual é o seu real custo de vida e o quanto você gasta exatamente.
Depois de estar ciente disto, pode partir para a próxima dica.
Dica 3: Corte os gastos desnecessários
Antes de mais nada, observe de forma minuciosa os seus gastos variáveis, e comece a ver onde o valor pode ser reduzido.
Questione-se!
- Será mesmo que existe necessidade de roupas novas todos meses?
- Os seus filhos precisam de brinquedos todas as semanas?
- Você precisa tomar sorvete na rua todos os dias?
- Os passeios em família não podem ser em locais mais baratos ou quem sabe gratuitos?
São infinitos questionamentos que você deve se fazer ao analisar os seus gastos.
Decerto, cortar estas despesas não significa que você não vai mais se divertir ou ter itens que goste.
Significa apenas que você está replanejando o seu estilo de vida, evitando desperdícios e, como consequência, não irá mais passar por apertos.
Ademais, quem sabe não vai ser possível ter uma graninha sobrando todos os meses?
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Dica 4: Não compre mais parcelado
Um hábito muito comum entre as pessoas, é a compra parcelada. Seja no cartão, no carnê ou até mesmo no “te pago dia 30”.
Entenda que não há problema em comprar parcelado, SE:
- O valor do produto ou serviço que você esta adquirindo for muito alto;
- Você não pode pagar à vista e não pode de forma alguma esperar juntar o dinheiro para comprar;
- For realmente urgente;
- A parcela couber no seu orçamento.
Se acaso a sua aquisição passar pelos questionamentos acima, tudo bem, você pode comprar parcelado.
O problema atualmente é que o parcelamento começou a perder o sentido e por consequência começou a endividar pessoas, pois, atualmente tudo pode ser pago em suaves prestações. É exatamente aí que mora o grande erro.
Tenho certeza que se você olhar a fatura do seu cartão, existirão parcelas de “R$29,90” “ R$19,90” de itens que custavam R$200,00 ou R$300,00.
Agora reflita, se você ganha R$2.000,00 não tem como comprar um item de R$200,00 à vista e quem sabe pagar um pouco menos pedindo um desconto?
Comprar parcelado não é vantagem, pois, você apenas vai acumular inúmeras parcelas de baixo valor que vão levar o seu dinheiro de qualquer forma. Além disso, te levar a um ciclo vicioso.
De fato, a única forma de sair deste ciclo é passando a comprar à vista.
Pagar à vista te livra de dívidas, te disponibiliza descontos e ainda te faz refletir se você realmente quer aquilo.
Pois, você esta vendo o dinheiro sair ali naquele momento, e isso sem dúvida te faz pensar antes de comprar.
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Isto gera economia, evita desperdício e faz as suas finanças pessoais ficarem organizadas, com resultado feliz no fim do mês.
Dica 5: Tenha objetivos financeiros
Para ficar mais fácil de comprar o que deseja, seja produto ou serviço: Crie metas!
Coloque em forma de metas o que você deseja e quando você deseja, e então, divida em pequenas e grandes metas.
Desta forma, você pode ter os objetivos financeiros, de pequeno, médio e longo prazo, podendo analisar a real necessidade de cada valor gasto e vendo o quanto um, pode impactar a realização do outro.
Qualquer gasto pode se tonar uma meta, até mesmo uma calça jeans nova.
Só para ilustrar:
Digamos que você quer comprar uma calça nova que custa R$100,00 coloque ela no seu objetivo financeiro.
Você terá que ter R$100,00 para comprar a sua calça.
Hoje você consegue? Amanhã? Qual dia?
Mas além da calça você também quer abrir um negócio. De quanto você precisa? Para quando?
Será que comprar esta calça não vai te atrapalhar a atingir a sua meta de longo prazo? Você realmente precisa da calça agora?
O seu objetivo a longo prazo pode esperar mais um pouco? Este gasto de hoje não vai impactar lá na frente?
Parece chato se organizar desta forma, mas depois de algum tempo , este pensamento vai se tornar um hábito e você nem terá que pensar tanto ou se fazer tantas perguntas a cada passo financeiro.
Dica 6: Crie uma reserva de emergência
No início da sua organização financeira, este passo vai ser o mais difícil.
É bem provável que sobre pouco ou nenhum dinheiro, quando você resolver organizar o seu orçamento.
Porém, não hesite!
Qualquer valor que possa ser poupado deve ser considerado.
O ideal é que 10% da sua renda seja guardado, mas se o seu caso for crítico e você estiver mergulhado em dívidas, guarde nem que seja R$20,00.
Com o tempo e a organização financeira pessoal, vai começar a sobrar mais dinheiro no final do mês e você pode inverter os fatores.
Primeiro você guarda a sua reserva e somente depois passa para os outros gastos.
A sua reserva de emergência deve ser incluída nos gastos fixos, como “gasto” essencial.
Tire da mente que devemos esperar o dinheiro sobrar para aí sim guardar. Se você não tiver foco para realizar a reserva, ela nunca vai acontecer.
Dica 7: Planilhas de gastos
Para não perder o controle e saber de forma detalhada para onde cada centavo está sendo direcionado, não tem mágica, tem anotação!
Crie uma planilha com todos os seus gastos, os fixos, os que variam, as emergências, tudo muito bem detalhado.
Anote absolutamente tudo!
Use a tecnologia a seu favor, aproveite o celular que esta com você 100% do tempo, coloque um bloco de notas, uma planilha, instale um aplicativo, mas não deixe de referenciar todos os seus gastos diários, para compreender o seu gasto mensal total.
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Dica 8: Tenha disciplina
Certamente, nenhuma das dicas anteriores irá funcionar se você não tiver disciplina para segui-las.
De fato, uma finança pessoal bem organizada depende única e exclusivamente do dono do orçamento.
Afinal, é algo que ninguém vai estar sabendo se você esta seguindo ou não.
Não se sabote!
Não compre coisas fora do seu planejamento “porque você acorda cedo para trabalhar” ou “porque você merece um presente”.
Justamente por batalhar muito é que você merece uma vida estabilizada e, organizar os seus gastos é um grande passo rumo aos seus sonhos, sejam eles quais forem.
Estas são as dicas para você conseguir organizar as suas finanças e de pouquinho em pouquinho ter uma melhor relação com o seu orçamento.
Para quem vive mergulhado em dívidas ou não tem a menor ideia de onde emprega o seu dinheiro pode ser um pouco complicado no começo.
Porém, sem dúvida é a melhor estratégia para equilíbrio dos gastos.
Se acaso você estiver começando a ter renda agora, comece desde o primeiro salário com um planejamento.
Daqui 5 ou 10 anos, verá a grande diferença e a grande vantagem de ser disciplinado.
Lembrando que eu escrevi este post em uma época de final de ano, onde as promessas para uma vida nova se reforçam, mas você pode seguir as dicas e se organizar financeiramente em qualquer época do ano.
Em resumo:
Recapitulando as dicas:
- Em primeiro lugar: Entenda o que são finanças pessoais
- Em segundo lugar: Descubra quanto você gasta por mês
- Corte os gastos desnecessários
- Não compre mais parcelado
- Tenha objetivos financeiros
- Crie uma reserva de emergência
- Planilha de gastos
- Tenha disciplina
Lembre-se: As compras movem o mundo, não deixe que elas movam você.
Comenta aqui se você tem um planejamento financeiro, ou se acaso vive em uma montanha russa de contas… O que acha de se organizar?
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Até breve!
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